O que é que a bolsa nacional permitiu descobrir na sua área de investigação da microbiota?
Descobrimos que, em ratos cujos intestinos são colonizados com bactérias de fezes de prematuro, as respostas de anticorpos e interferão à infeção por VRS são reduzidas e o trânsito de neutrófilos para os pulmões é reforçado, o que poderá agravar os danos nos tecidos.
Quais são as consequências para os pacientes?
Os nossos dados sugerem que a microbiota contribui para o aumento dos riscos de VRS grave nos prematuros, ao desregular a resposta imunitária. Atualmente, estamos a trabalhar na identificação de bactérias ou metabolitos específicos responsáveis por esses efeitos, o que poderá potencialmente propiciar estratégias terapêuticas para a melhoria da função imunitária nos bebés prematuros mediante a manipulação da microbiota.