Síndrome metabólica
A síndrome metabólica representa um conjunto de problemas metabólicos associados à obesidade, como hipertrigliceridemia ou pressão arterial elevada, o que aumenta o risco de diabetes e complicações cardiovasculares.
A síndrome metabólica não é, em rigor, uma doença; a sua definição é a existência, numa única pessoa, de obesidade abdominal (perímetro da cintura > 94 cm, nos homens, 80 cm, nas mulheres), associada a pelo menos dois dos seguintes problemas: níveis anormalmente elevados de insulina, hipertrigliceridemia, pressão arterial elevada, hiperglicemia ou colesterol-HDL baixo (“bom colesterol”).
Estilo de vida pouco saudável, o principal fator de risco
Mais do que a provável predisposição genética, é um estilo de vida pouco saudável que leva à síndrome metabólica. Comida de plástico, acompanhada de atividade física insuficiente, causam disfunções metabólicas que levam a inflamação crónica, o que por sua vez causa perturbações metabólicas. Inicia-se um círculo vicioso, onde um dos participantes é o desequilíbrio da microbiota ou disbiose.
Sem sinais visíveis
Além da obesidade, a síndrome metabólica não apresenta sinais visíveis o que significa que, quando os sintomas aparecem, a síndrome evoluiu para uma doença: diabetes tipo 2, aterosclerose, doença cardiovascular, etc.
Comer melhor, mexer-se mais
Por enquanto, não há tratamento para a síndrome metabólica. O único conselho médico que funciona tão bem para a prevenção como para a cura é uma dieta equilibrada com preponderância de alimentos com baixo índice glicémico e atividade física regular e contínua. Se a ideia de que os probióticos e prebióticos funcionam como reguladores da dieta e do peso se confirmar, estes podem ser tidos em conta no tratamento da síndrome metabólica.
Fontes:
Alberti KG, Zimmet P, Shaw J. The metabolic syndrome--a new worldwide definition. Lancet. 2005 ; 366 (9491) : 1059-62.
Vernay M, Salanave B, de Peretti C, et al. Metabolic syndrome and socioeconomic status in France: The French Nutrition and Health Survey (ENNS, 2006-2007). Int J Public Health. 2013;58(6):855-864.
Jin C, Henao-Mejia J, Flavell RA. Innate immune receptors: key regulators of metabolic disease progression. Cell Metab. 2013 ; 17 : 873-82.
Vijay-Kumar M et al. Metabolic syndrome and altered gut microbiota in mice lacking Toll-like receptor 5. Science. 2010 ; 328:228–31.
Saito T, Hayashida H, Furugen R. Comment on: Cani et al. Metabolic endotoxemia initiates obesity and insulin resistance: Diabetes 56:1761-1772. Diabetes. 2007;56(12):e20-e21.
Serino M, Luche E, Gres S, et al. Metabolic adaptation to a high-fat diet is associated with a change in the gut microbiota. Gut. 2012;61(4):543-553.
Nicholson JK, Holmes E, Kinross J, et al. Host-gut microbiota metabolic interactions. Science. 2012;336(6086):1262-1267.
Roberfroid M, Gibson GR, Hoyles L, et al. Prebiotic effects: metabolic and health benefits. Br J Nutr. 2010;104 Suppl 2:S1-S63.
Registre-se
Todos os meses, receba o essencial das notícias sobre microbiota.
Be one of our loyal readers!
Before receiving your Thematic Folder, sign-up to receive each month the Essential of the latest news about Microbiota.
Be one of our loyal readers!
Before receiving your Thematic Folder, sign-up to receive each month the Essential of the latest news about Microbiota.
O seu registo está confirmado
Obrigado pelo seu interesse nas nossas publicações.
To receive this folder in PDF format and consult it as you please, enter your email address.
We will send you a link to download it.
To receive this folder in PDF format and consult it as you please, enter your email address.
We will send you a link to download it.
Thank you!
You will receive in a few moments a link by email to download this folder